WSL Rip Curl Finals quebra o recorde de audiência ao vivo da Liga Mundial
Apesar de muito criticada, a WSL Rip Curl Finals bateu o recorde de audiência ao vivo, que antes era da final entre Ítalo Ferreira e Gabriel Medina, em Pipeline, em 2019. O evento inédito rolou no início dessa semana, na terça-feira, 14 de setembro, em Trestles, na Califórnia.
O dado já é impressionante para o esporte, num geral, já que, segundo um release divulgado pela WSL Brasil, o evento bateu mais de 6,8 milhões de visualizações ao vivo. Mas, para o surf feminino, é ainda maior. Isso porque, até então, as finais masculinas e femininas não aconteciam ao mesmo tempo, e a adesão dos espectadores ao feminino era muito menor.
A WSL Finals, por sua vez, decidiu os títulos mundiais feminino e masculino em um único dia, com revezamento entre as baterias dos homens e das mulheres. Ou seja, a final feminina teve tanta audiência quanto a masculina.
O ano de 2021 foi de novas estratégias, por parte da Liga Mundial, para aumentar o número de espectadores do surf. E no mesmo ano, a temporada veio com novidades em relação ao surf feminino. Nesse ano, o CT feminino e masculino tiveram o mesmo número de etapas, e a única etapa em que as mulheres surfavam um pico diferente dos homens, a de Maui, acabou sendo finalizada em Pipe junto com eles.
Além disso, a nova organização das baterias e dos rounds fez com que as mulheres e os homens dividissem o tempo ao vivo de forma mais justa, com um revezamento entre cada round do feminino e do masculino.
Sendo assim, em um ano que, por exemplo, a temporada inteira foi transmitida ao vivo também no YouTube da WSL, os espectadores acabaram assistindo aos dois tours - o feminino e o masculino - para poder acompanhar o campeonato inteiro.
E no final das contas, quem sai ganhando é o surf, que cresce cada vez mais. E a WSL, que conseguiu o que queria com o evento inédito: fãs ansiosos e nervosos com a decisão do título mundial.